Por
Por Inácio de Jesus preparado no dia 19 de março de 2010
Introdução:
Em quase toda capital da Europa há variedades de arcos do Triunfo, colunas, estátuas, que recordam as valiosas obras de engenheiros, reis e imperadores. A fé é o maior poder da terra, e necessita de um obreiro levantando em sua honra um memorial para recordar suas obras.
A fé triunfa sobre a morte – Enoque não entrou pelos portais da sepultura, mas no céu.
A fé triunfa sobre o amor natural – Abraão ergueu o punhal para cravá-lo no único filho.
Vemos a fé combatendo a sedução de uma corte rica – Pela fé Moisés escolheu o opróbrio de Cristo aos tesouros do Egito”
Vemos a fé dividindo mares, derrubando muralhas, derrotando exércitos.
Consideremos a história de alguém que teve uma fé que salva, uma fé singular, estável e santificadora.
I – Raabe: Fé Solitária
A cidade estava para ser atacada; dentro das muralhas havia multidões de todas as classes, e eles sabiam que a cidade estava para ser invadida e que eles seriam postos à morte. Mas nenhum deles se arrependeu, nenhum pediu misericórdia, a não ser Raabe. Ela só foi livrada; uma solitária em meio à multidão.
É fácil acreditar no que todos acreditam – mas o difícil é ficar só, quando nenhum pensa como você. Esta era a fé de Raabe. Permaneceu só.
Haverá dias quando o mundo derramará rios de infâmia e calúnia contra você. Você ficará só diante de tribunais. Deverá fica firme até que a corrente de acusações passe.
O cristão deve nadar contra a correnteza. Peixes mortos sempre flutuam corrente abaixo, mas peixes vivos forçam caminho contra a corrente.
Os religiosos mundanos vão onde todos estão. Mas o certo é ficar só. Como Elias que disse: “Só eu fiquei, e eles buscam minha vida.”
Como os 3 jovens hebreus em pé na planície de Dura, quando todos se ajoelham.
Raabe era fervorosa em meio a incrédulos.
II – Esta mulher tinha uma fé estável.
Ouvi falar de um certo ministro, que durante longo tempo de seca, foi procurado para orar pela chuva. “Bem” ,disse ele, “mas de nada adiantará enquanto o vento soprar do leste”. Há muitos que têm este tipo de fé: acreditam se houver evidências. Eles dizem: se as coisas são prováveis: eu creio. A fé diz: “Ainda que as coisas sejam improváveis, eu creio”.
Vamos ter uma conversa com Raabe como penso que os incrédulos tiveram com ela. “Veja minha senhora o absurdo do seu temor.
O povo de Israel está no outro lado do Jordão e não há ponte: como eles vão atravessar? Eles terão de descer os vaus, e até lá Jericó estará segura. Terão de tomar outras cidades antes de Jericó; além disto, os cananitas são poderosos, enquanto os israelitas são um grupo de escravos. Logo eles serão destruídos. Não abrigue estes espias. Para que arriscar sua vida por uma improbabilidade?”
“Ah, disse ela, a minha fé pode acreditar na travessia do Jordão, ou seria apenas fé de terra seca.”
Pouco a pouco eles marcharam através do Jordão após secos, e a fé ganha firme evidência. Talvez ela tivesse dito os vizinhos: “vocês agora acreditam? Vocês agora buscarão misericórdia?”
“Não”, eles disseram. “As muralhas são fortes. Como podem fracas hostes nos deter?”
No dia seguinte as tropas desfilaram do lado de fora. E o que eles fazem? Simplesmente tocam um sonido nas cornetas de chifres.
Os vizinhos dizem: “Por que você não crê em nós agora Raabe. Este povo é louco”. “Eles ficam rodeando a cidade com as lanças erguidas. E os sacerdotes tocando trombetas.” “Isto é ridículo! Nunca se ouviu falar de qualquer tática de guerra que tome cidades com sopro de trombetas!”Aquele foi o 1º dia. Provavelmente Raabe pensou que no dia seguinte eles viessem com escadas para escalar os muros. Mas não, chifres de carneiro de novo, até o 7º dia. A mulher
conservava o fio de escarlate pendurada na janela todo o tempo, guardou o pai, mãe, irmãos e amigos na casa, e não os deixou sós. E no 7º dia quanto o povo gritou, as muralhas caíram. Mas a sua fé superou toda a falta de evidência.
Antes Raabe permaneceu sozinha entre incrédulos. Agora a casa de Raabe permaneceu sozinha sobre o muro. Com fragmento solitário em meio à ruína geral. Ela e a família foram salvas.
III – A fé desta mulher era uma fé de auto-negação:
Ele arriscou sua vida para salvar os espias. Ela sabia que se eles fossem encontrados em sua casa ela seria morta. Mas apesar da sua fraqueza em ter mantido para salvar os espias (disse que haviam partido), ela era forte o suficiente para arriscar sua vida pelos espias.
A verdadeira fé nos motiva ao sacrifício, o risco.
Um homem de Belo Horizonte disse certa vez: “Eu tenho uma boa religião. Ela não me custa um centavo no ano. Ainda assim sou tão religioso quanto qualquer um”. Quem escutou disse: “Deus tenha misericórdia de sua miserável e mesquinha alma. Pois se você tivesse sido salvo, não se contentaria em dar apenas 1 centavo”.
A fé autêntica leva-nos ao sacrifício por Cristo, trabalho por Cristo, negação Cristo.
Esta mulher disse “se eu preciso morre por estes homens, morrerei. Já tenho péssimo nome como prostituta. Posso ter pior nome como traidora do meu país por ter escondido estes espias.
Eu sei que esta é a vontade de Deus, vou lançar minha sorte nesta causa.”
Oh irmãos, não confiem em sua fé a menos que haja negação própria. Fé e sacrifício são como irmãs siamesas: nascem juntas, vivem juntas, e os alimentos que nutre uma nutre a outra.
Ela trouxe a sua vida como a outra mulher prostituta, que trouxe o vaso de perfume caro e quebrou-o derramando na cabeça de Jesus.
IV – A fé desta mulher era uma fé que simpatizava
Ela não cria só para si, não era egoísta. Ela desejou misericórdia para seus familiares. Ele disse: “Eu quero me salvar. Mas este desejo faz-me querer ter meu pai salvo, e minha mãe salva, e meus irmãos salvos, e meus amigos salvos”.
Conheço um homem que anda 7km cada sábado para ouvir o evangelho. Outro amigo o encontrou e perguntou: “onde está sua esposa? Ela não veio consigo?” “Oh não, ela nunca vai a lugar algum”. “Bem, e porque não tenta trazê-la com as crianças?” “Cada um deve cuidar da própria salvação” – disse ele.
Você é pior do que os incrédulos pois não se interessa pelos de sua casa.
Talvez alguém lhe diga: “Você quer fazer incrédulos?” Sim. Ele pode replicar, mas Jesus disse aos Fariseus: “vocês atravessam o mar para fazer prosélitos”. Sim, e Jesus não os condenou por isto e sim por fazê-las dez vezes dignos do inferno.
O espírito de proselitismo é o espírito do cristianismo. Se alguém diz: “eu creio que isto é verdade, mas não desejo que ninguém mais creia”. Digo que é mentiroso, pois não é impossível crer sem fazer outros crerem o mesmo.
Esta mulher tinha uma fé tão viva que todos os seus familiares foram salvos da destruição. Jovem, você tem um pai e ele não é um crente. Ore por ele. Mãe, você tem um filho: ele zomba de Cristo. Clame a Deus por ele.
Ilustração . Mãe que orou pelo filho. Exp. mãe orou por mim no vestibular.
V – Mais uma coisa: A Fé de Raabe era Santificadora.
Continuou Raabe uma prostituta depois de sua vida de fé? Não, não. Eu não creio que ela ainda fosse prostituta na ocasião em que os 2 espias entraram em sua casa, talvez tivesse a reputação pelo seu passado. Mas estou certo de que depois ela não foi mais, pois Salmon, o príncipe de Judá casou-se com ela e ela tornou-se parte da linhagem do Senhor Jesus Cristo.
A fé que salva é uma fé que Santifica
Ah, diz o bêbado: “eu gosto do evangelho senho; creio em Cristo”, então à noite ele está no Blue Lion se embebedando. “Sim, eu creio em Cristo.” Diz outro, e quando ele se vai começa a falar leviandades e frivolidades.
Amigo, se você fala mentiras e palavras obscenas, você não crê em Cristo. Porque a fé verdadeira é fé que santifica. Você não pode ter fé e viver em pecado. Crer é ser santo.
Apelo:
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