µGÁLATAS 2
CAPÍTULO I 2
Saudação e Introdução 2
Gálatas 1:1-10 2
CAPÍTULO II 10
Circuncisão (Antigo Testamento) 10
Justificação (Conceito Bíblico) 17
CAPÍTULO III 21
É uma saudação diferente; menos afetiva, mais abrupta; Paulo já “entra de sola”.
V. 1 - Paulo, apóstolo ® tem um sentido etimológico:
Etimológico = um homem enviado;
Apóstolo
Teológico (NT) = alguém que é enviado para falar e agir com a mesma autoridade daquele que enviou;
- Sua importância é condicionada pela posição daquele que o enviou.
- Ele estava representando ao próprio Jesus Cristo.
- Paulo falava em nome de Cristo e em nome de Deus.
- “da parte de” ® referência à origem de seu apostolado;
- “por intermédio de” ® referência à comissão de seu apostolado (agência de outorga);
- Deus escolheu, chamou e comissionou ao apóstolo Paulo.
- Homens não participaram de seu chamado
- A posição que ocupava era por concessão divina.
- Os judaizantes atribuíam a Paulo um “ministério inferior” ao dos demais apóstolos, por isso já de início ele apresenta essa argumentação.
- Atos 9:17-20
- Atos 22:15
- Atos 26:15-18 -
- Paulo foi comissionado por Jesus desde o momento de sua conversão;
- Ananias apenas confirmou a Paulo aquilo que ele já havia ouvido na estrada de Damasco.
V. 2 - Paulo não menciona o nome dos companheiros
- Estava aqui fazendo uma defesa pessoal.
V. 3 - “Graça e Paz”.
- Graça (charis) - Aparece 156 vezes no Novo Testamento.
“Graça” - é o favor de Deus em Cristo sem mérito humano.
- Paz (eirene) - aparece 91 vezes no Novo Testamento.
“Paz” - é um relacionamento certo com Deus (Rom. 5:1).
- Esta paz só é possível através de graça; o esforço humano é abominável por Deus...
V. 4 - “para nos desarraigar deste mundo...”
- O tema da epístola é a salvação do homem.
João 5:24
I João 5:12
- Isto significa “desarraigar”
V. 5 - Paulo termina a saudação com uma doxologia; atribui glória a Deus.
V. 6 - Paulo começa a falar acerca da apostasia que ameaçava os crentes Gálatas;
- “admira-me” (thaumazo) ® em vez de uma expressão de alegria, Paulo usa uma expressão de profundo assombro; “realmente eu não consigo entender”.
- “estejais passando” (metatithémi) ® deserções no âmbito político e militar.
- “outro” (heteros) ® outro diferente (estranho).
- Mat. 6:24 - dois modos de vida diferentes;
- Luc. 18:10 - diferenças entre os dois homens;
- I Cor. 8:4 - não há outro Deus;
- “outro”(allos) ® outro semelhante.
- Mat. 4:21 - “outros dois irmãos” (Mesma família);
- Luc. 6:29 - ...
- João 14:16 - da mesma essência.
- No verso 6, Paulo usa heteros.
V. 7 - “outro”, Paulo usa “allos” - evangelho.
- Atos 4:12 - Não existe outro evangelho além do de Jesus
- “perverter” (metastrephõ) ® transferir para uma opinião diferente; mudar o caráter essencial de alguma coisa;
- Os judaizantes pregavam um evangelho de fé, associado com obras - (Atos 10:5).
- Qualquer tentativa humana de acrescentar obras à fé, é uma perversão do Evangelho.
V. 8 - o apóstolo antecipa uma objeção
- Os judaizantes questionavam o Evangelho de Paulo
- Ele enfatiza que o evangelho não era particular
- “que vá além” = contrário (parho)
- Anátema = reprovação completa divina; uma coisa maldita literalmente.
- A segurança do apóstolo era grande de que estava pregando o genuíno evangelho de Cristo.
V. 9 - Paulo repete o conteúdo do verso 8.
- Ele muda o “referencial” ® Gálatas como ouvintes.
- No verso 8, o referencial é o próprio Paulo
- Paulo estava seguro tanto daquilo, que ele pregava como daquilo que eles haviam ouvido.
V. 10 - Ele conclui a defesa de seu apostolado e missão ou pregação.
- A pergunta retórica sugere outra das acusações dos judaizantes.
- Eles o acusavam de estar facilitando as coisas para agradar
- Ele não exigia a circuncisão para os novos conversos
- Paulo era inflexível nos princípios.
- “servo” (doutos) ® a mesma palavra usada para escravo; Paulo era servo, escravo de Cristo.
- Ele tinha um compromisso com Cristo
- II Cor. 5:14 - Paulo era constrangido pelo amor
- I Cor. 9:22 0 Paulo procurava se desdobrar para alcançar as pessoas onde estavam, mas nunca traía a sua lealdade a Cristo.
- Atos 26:19-23 - Paulo era leal a Cristo.
V. 11 - Paulo começa a fazer a defesa de sua autoridade apostólica.
- Ele anuncia solenemente aquilo que quer dizer.
- Nos versos 12-24, Paulo prova a origem divina de seu apostolado.
- Estes versículos cobrem o período desde a conversão de Paulo, até o Concílio de Jerusalém; ele narra este período.
- Ele mostra que o seu evangelho foi recebido de Jesus, pois o primeiro contanto que teve com os outros apóstolos foi somente no Concílio de Jerusalém.
- A acusação dos judaizantes era de que o evangelho de Paulo era de segunda mão.
- 2:1-10 - Paulo mostra que os apóstolos reconheceram o seu ministério.
V. 12 - O evangelho que anunciava não era recebido de homem algum, mas mediante a revelação de Jesus Cristo.
- Atos 20:35 - Paulo está pregando aos crentes de Éfeso em Mileto; “Mais bem-aventurado é dar que receber.
- Esta passagem não aparece nos evangelhos; Paulo tomou conhecimento desta mensagem através da tradição oral que circulava na época (possivelmente).
- I Cor. 15:3 - outra declaração recebida por condutos humanos (declaração específica).
- Mediante a revelação de Jesus, Paulo recebera o evangelho da justificação, através do sangue de Jesus.
- Não foram declarações específicas.
- “Revelação” (Apokalypsis) ® palavra composta:
a) apo - o contrário da palavra com a qual se liga;
b) kalypto - cobrir, ocultar.
- “Apokalypsis” ® descobrir, revelar.
- Atos 26:19 - referência à visão na estrada de Damasco.
- A Revelação do verso 12, pode incluir a da estrada de Damasco, mas outras também:
- II Cor. 12:7 - Revelação Especial
- Gál. 2:6 - os outros apóstolos nada puderam acrescentar ao que Paulo disse; (nenhum outro apóstolo dominava tão bem o evangelho academicamente como Paulo).
V. 13 - Paulo pregava contra o judaísmo não porque não conhecia, mas muito pelo contrário.
- “sobremaneira”(kath hyperbolén) ® além das medidas, excessivamente.
- Paulo estava a fim de destruir a Igreja.
- Atos 8:1 a 3 - consentiu na morte de Estêvão
- Atos 9:1 e 2 - “respirando ameaças de morte...”
- Atos 22:19, 20 - lançava na prisão...
- Atos 26:10, 11 - terrível perseguidor.
- Se Deus não tivesse atuado na vida de Paulo, possivelmente ele teria destruído a Igreja nascente.
V. 14 - Parece que este versículo deveria vir em lugar do 13; isto é uma característica do pensamento hebraico: primeiro descreve o resultado, depois o processo.
- Primeiro vem a conclusão, depois a história.
- “muitos da minha idade” - os jovens que estudaram com Paulo em Jerusalém.
- “tradição” (paradosis) ® algo que foi dado paralelamente.
- Mat. 15:2 - dirigidos pela tradição dos anciãos
- Mar. 7:13 - chegavam a invalidar a Lei de Deus.
- Os fariseus eram os mais extremados e Paulo tinha sido um deles.
- Atos 26:4, 5 - Paulo = fariseus (os mais severos)
- Filip. 3:5, 6 - Paulo, um fariseu “irrepreensível”.
- Paulo se distinguia não somente de sua erudição teológica, mas também pelo seu zelo nas tradições judáicas.
- Atos dos Apóstolos, pág. 102 - Paulo foi eleito membro do sinédrio.
- Atos dos Apóstolos, pág. 112 - “altamente promissor”, considerado pelos rabinos.
- Atos dos Apóstolos, pág. 124 - “os talentos e o preparo que Saulo havia recebido, o capacitavam para servir quase em qualquer atividade.
V. 15 - Um dos apóstolos mais característicos da teologia de Paulo, é de que ele reconhecia que a influência Divina havia atuado na vida dele, bem antes de sua conversão.
- Deus antevê e por isso elege, escolhe.
- Jerem. 1:4-6 - Deus já havia escolhido Jeremias antes do nascimento
- Jerem. 20:9 - Jeremias poderia ter rejeitado, tinha liberdade para isso.
- O apostolado de Paulo era aprovado por Deus.
V. 16 - o conhecimento de Cristo a Paulo, viera através de uma revelação.
- I Cor. 15:8 - Paulo vira a Jesus
- Atos 26:12-19 - Cristo apareceu a Paulo.
- A missão de Paulo era pregar entre os gentios
- “não consultei carne e sangue...”
V. 17 - Paulo não necessitava a aprovação dos demais apóstolos para o seu ministério...
- A partir deste verso, Paulo estabelece o seu itinerário:
- Atos 9:19-25 - O livro de Atos, ignora a ida de Paulo à Arábia, conforme está no capítulo 1 de Gálatas, versículo 17.
- Atos dos Apóstolos, págs. 125, 126 - Paulo retirou-se por algum tempo indo para a Arábia, ordenado por um mensageiro celestial
- Ordem correta:
- Atos 9:19 - Damasco
- Gálatas 1:17 - Arábia
- Atos 9:20-25 - Damasco
- II Cor. 11:32, 33 - A fuga de Paulo (Aretas IV - 37-40 A.D.)
- Paulo converteu-se no ano 35 A.D.
- Não sabemos quanto tempo Paulo ficou em Damasco e na Arábia.
V. 18 - Ida de Paulo à Jerusalém (ano 38 A.D.)
- Atos 9:26-29 - (gregos = helenistas) - pregação a Judeus
- Atos 22:17-21 - agora Paulo é enviado aos gentios.
- O primeiro período da conversão de Paulo, durou 3 anos (V. 18).
- Somente três anos depois da conversão, é que ele foi à Jerusalém.
- “Cefas” - Pedro.
- Paulo permaneceu apenas 15 dias com Pedro; não foi uma visita suficientemente longa para ter aprendido de Pedro.
- Com o apedrejamento de Estêvão, é que o evangelho começou a ser pregado aos gentios; até esta ocasião, Deus ainda estava dando chances para Israel como nação.
- A partir do apedrejamento de Estêvão, levantou-se uma grande perseguição e os cristãos foram dispersos; começou a pregação aos gentios, o direito de Israel como nação foi passado para o Israel Espiritual.
V. 19 - Paulo viu somente a Tiago
- Atos 9:27 - “apóstolos” - não somente os 12 apóstolos.
- Rom. 16:7 - referência não somente aos 12, mas a um grupo maior; mas em Gál. 1:18, a referência é aos 12 apóstolos.
- “Tiago, irmão do Senhor” - era irmão de Jesus.
- Mat. 13.55, 56 - Tiago, José, Simão e Judas eram os irmãos de Jesus; o número de irmãs é indefinido.
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 74 - Esses irmãos eram filhos de José.
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 75 - Eram mais velhos que Jesus.
V. 20 - Paulo está como que fazendo um “juramento”.
- Atesta a veracidade de seu relato.
V. 21 - Paulo foi para as regiões da Síria e Cilícia;
- Atos 9:30 - enviado para Tarso (38-44 A.D.).
- Paulo vai para Tarso, onde permaneceu uns 5 ou 6 anos.
- Atos 11:25 e 26 - Barnabé vai para Tarso em busca de Paulo.
- Paulo fica em Antioquia (c. 44-45)
- De Antioquia Paulo e Barnabé são enviados à 1a. viagem missionária do apóstolo, no ano 45 (45 a 47 A.D.).
V. 22 - Paulo não era conhecido das Igrejas da Judéia, apenas de Jerusalém (durante os 15 dias) - Atos 9:26-29.
V. 23 - Somente ouviam dizer, glorificavam a Deus, mas não o conheciam - V. 24.
- Paulo continua defendendo a tese de que seu evangelho vinha da parte de Deus e não dos homens.
- Paulo passa a narrar o primeiro encontro decisivo com os demais apóstolos.
- Esse encontro foi uma espécie de reunião administrativa que tinha que ver com a autenticidade do evangelho de Paulo.
V. 1 - “14 anos depois” - da conversão, e não da primeira visita.
- Os judeus ficaram sabendo do sucesso da pregação de Paulo aos gentios e que não estava sendo exigida a circuncisão.
- Foram então à Antioquia, para verificar as informações.
1 - Propósito Divino (AT)
Gên. 17:10-12 - a circuncisão era um “sinal de aliança” e não a “aliança”.
Êxo. 12:48 - também os estrangeiros deveriam receber o sinal se quisessem ser aceitos pelo concerto.
Deut. 10:16 - “circuncidai o vosso ‘coração’...”
Deut. 30:6 - coração circuncidado para amar a Deus.
Jerem. 4:4 - de nada adiantava um sinal exterior, se não houvesse um sentimento interior.
Jerem. 9:25 - o sinal em sí, não colocava os judeus numa situação favorável diante de Deus.
- Não há nada de salvífico na circuncisão em sí.
- Ela deveria vir acompanhada de obediência, como evidência de uma vida transformada.
2 - Desenvolvimento (NT).
Rom. 2:25, 28 - os judeus achavam que a circuncisão era tudo
Gál. 3:3; At. 15:5 - “Gálatas insensatos”, o problema era a circuncisão.
Efésios 2:11 - a circuncisão provocou uma divisão entre judeus e gentios.
- Os judeus atribuíam à circuncisão um significado meritório; era necessária para o perdão dos pecados.
3 - Resultado (o ensino de Paulo)
Efésios 2:15; Atos 15:19 - Paulo diz que a circuncisão foi abolida na cruz juntamente com todos os ritos cerimoniais.
- O concílio de Jerusalém, determinou que a circuncisão não era
mais necessária.
Col. 2:11 - Cristo agora é a minha circuncisão; sua morte passou
a ser a minha circuncisão.
Rom. 4:11 - Sinal da circuncisão como um símbolo da justiça da fé.
Col. 2:12, 13 - a circuncisão foi substituída pelo batismo.
Gál. 3:27, 29 - Paulo diz que agora não mais distinção entre judeus e gentios.
I Cor. 7:19 - o batismo também precisa vir acompanhado de obediência, pois em sí, também nada é.
Rom. 6:1-14 - sepultados pelo batismo e ressuscitados para uma nova vida em Cristo.
Gál. 2:20 - “vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”.
- Conversão é uma experiência de morte.
- O problema nas igrejas da Galácia, tinha a ver como o modo como o ser humano é salvo, e não sobre a circuncisão em sí.
Atos 15:1, 2 - A controvérsia sobre a circuncisão de gentios
- houve uma contenda não pequena
- Paulo e Barnabé subiram a Jerusalém.
Gal. 2:1 - Tito (um dos delegados), acompanhou-os à Jerusalém
V. 2 - “Subi em obediência à uma revelação...”, em Atos 15:2, diz que os “irmãos resolveram”, perguntar-se: É uma revelação divina ou decisão da Igreja?
- Sem dúvida a Igreja também foi dirigida por Deus;
- “aos que pareciam de maior influência” - Pedro, Tiago e João (V. 9)
- a expressão acima significa: “aos que eram tidos de maior influência”.
- “para não ter corrido em vão” - Paulo não tinha dúvidas quanto ao seu evangelho, ele preocupava-se em relação ao sucesso de sua visita à Jerusalém.
VV. 3-5 - são parentéticos;
- Falam de Tito; Paulo introduz e esgota o caso de Tito
- Paulo introduz um “gentio incircunciso” - Tito
- Tito não precisou, não foi constrangido a circundar-se
- Atos 16:1-3 - Paulo circuncidou a Timóteo
- Tito ® estava envolvida “questão teológica”
- Timóteo ® estava envolvida “questão cultural”
V. 4 - “Falsos irmãos” = fariseus que haviam supostamente se tornado cristãos (Atos 15:5)
- “reduzir-nos à escravidão” - o princípio do legalismo torna-nos escravos da Lei
V. 5 - Paulo e os apóstolos não aceitaram as idéias daqueles irmãos
- A verdade do evangelho estava em jogo
V. 6 - Retoma o pensamento do verso 2
- Paulo mostra desdém do apelo da autoridade feito pelos judaizantes, e não pelos apóstolos;
- Os judaizantes queriam desmoralizar o apóstolo Paulo, desvalorizando ou invalidando sua autoridade apostólica.
- II Cor. 5:16 - O mais importante é conhecê-lo espiritualmente e não segundo a carne
- “nada me acrescentaram” - o evangelho de Paulo era completo
- Os demais apóstolos não precisaram fazer nenhuma emenda ou correção
V. 7 - “Evangelho da circuncisão e incircuncisão” - judeus e gentios
- O evangelho é único para todos
- Gál. 3:28 - Em Cristo não há diferença racial
- Efés. 4:5 - Não existem dois evangelhos
- Paulo está se referindo à missão e não ao conteúdo da mensagem
- Missão de Paulo - aos gentios
- Missão de Pedro - aos judeus
- Gál. 2:7; Atos 15:7 - Aparente contradição? O evangelho aos gentios confiado a Pedro
- Atos 10 - Pedro levou o evangelho a Cornélio e família
- Atos 22:17-21 - Paulo enviado aos gentios
- Atos 9:30 - Enviado para Tarso, para pregar aos gentios
- O 1o. a pregar aos gentios - Paulo (Tarso)
Uma missão extra-oficial, recebeu os treinamentos
- O 2o. a pregar aos gentios - Pedro (Cesaréia)
- O 3o. a pregar aos gentios - Paulo (1a. viagem)
- Quem inaugurou a pregações aos gentios foi Pedro, em termos oficiais
- Atos 11:17 - Deus precisava quebrar a barreira do preconceito
- Deus escolheu alguém insuspeito para inaugurar o evangelho aos gentios = Pedro (oficial)
V. 8 - Paulo se refere à igualdade de capacitação
- Ambos (Paulo e Pedro) foram igualmente capacitados por Deus para a missão
V. 9 - Como resultado da exposição do Evangelho, veio o reconhecimento da parte das autoridades apostólicas de Jerusalém (Tiago, Cefas, João).
- “eram reputados ‘colunas’ ”- líderes naturais e oficiais
- Atos 1:15 - líder natural = Pedro
- Atos 2:14 - Pedro, o porta-voz do grupo
- “destra da comunhão” - é um apertar de mãos - um gesto para selar um acordo
- Paulo incluiu a palavra Koinonid
- refere-se especificamente ao estreito relacionamento da fé para com Cristo
- I Cor. 1:9 - “comunhão com Cristo”
- II Cor. 13:13 - Fil. 1:5
- Filemon 6
- A “destra da Koinonid é muito mais que selar um acordo.
- É companheirismo e comunhão com Cristo acima de tudo
V. 10 - Uma recomendação de caráter ético, que lembram dos pobres
- Atos 15:20 - Recomendação mais extensa
- Leis Morais e de Saúde
- a) carnes sacrificadas aos ídolos
- b) Prostituição
- c) carnes de animais sufocados
- d) Sangue
- Esta recomendação é para os gentios em Atos; em Gálatas, a recomendação é para Paulo.
- Atendimento aos necessitados “lembrança dos pobres”:
- Rom. 15:25-27
- I Cor. 16:3
- II Cor. 8
V. 11 - Um desentendimento entre Paulo e Pedro
- “resistí-lhe face a face” - fez na presença, foi honesto; isto foi feito publicamente e não à parte.
V. 12 - os da “circuncisão” eram judeus cristãos, da parte de Tiago.
- Pedro comia com os gentios e quando chegaram os judaizantes, ele apartou-se dos gentios
- O concílio de Jerusalém tratou o caso dos gentios e não dos judeus
- Atos 11:19-21 - a preocupação de Paulo era com a Igreja, com os conversos, com os gentios
- A postura de Pedro foi reprovada por Paulo
V. 13 - O ato de Pedro influenciou outros também
- “dissimular” - grego (verbo) = agir hipocritamente ((synypokrinomai), parecer aquilo que não é
V. 14 - A questão envolvia muito mais do que a conduta de Pedro; envolvia o bem-estar dos crentes gentios
- A repreensão foi pública porque a ofensa foi pública
- I Tim. 5:20 - pecados públicos devem ser tratados publicamente
- Pecados secretos devem ser tratados sigilosamente, secretamente.
- “sendo judeu vives como gentio” - Pedro livremente entrou na comunhão com os gentios
- Atos 10:20, 28, 29, 34 - Pedro estava convencido de que sendo judeu deveria aceitar a comunhão com os gentios
- Ao afastar-se dos gentios, Pedro estava como que obrigado-os à circuncisão (pratica pelos judeus)
- Até aqui, analisamos a parte história; e a partir do verso 15, analisaremos a parte teológica.
V. 15 - Argumentação Teológica
- “Nós judeus por natureza” - descendentes literais de Abraão.
- Rom. 3:1, 2 - havia vantagem em ser judeu
- Rom. 9:4, 5 - povo envolvido por Deus
- Estava descrevendo as desvantagens do povo gentio em relação às vantagens do povo judeu
- Rom. 3:9 - espiritualmente iguais
- Rom. 3:23, 29 - “todos pecaram”...
V. 16 - “justificar” - “dikaioõ” = declarar justos, ser aprovados aos olhos de Deus.
- “justificados”, aparece no tempo presente (sempre é verdade) e voz passiva (indica que a justificação é um ato externo, vindo de fora).
- Ninguém consegue justificar-se a sí mesmo, isto não é uma conquista humana.
- A Lei em Paulo:
- Tem três sentidos diferentes (o termo Lei):
- 1) - Pentateuco (torah) = Lei para os cinco livros de Moisés
- Rom. 3:21b - referente ao Antigo Testamento como um todo
- Gál. 4:21 - Lei com sentido de Pentateuco
- Antigo Testamento divido em três partes:
- a) Torah = Lei
- b) Nebi’hin = Profetas
- c) Ketubim = Escritos
- 2) - Antigo Testamento (Escrituras em geral)
- Rom. 3:19 - referência a todo o Antigo Testamento
- I Cor. 14:21 - Passagem de Isaías - Lei ao todo o Antigo Testamento
3) - As Leis de Moisés (incluindo-se a Lei Moral)
- Usa o termo “leis” de forma genérica
- Paulo não está preocupado em distinguir entre Lei Cerimonial e Lei Moral
- Na mente de Paulo, a preocupação era: “A Lei salva ou não?”
- Rom. 2:17 - “se baseia na Lei para a própria salvação”
- Rom. 3:28 - obras da Lei = Lei de Moisés
- Rom. 7:12 - A Lei é santa... (atributos da Lei)
- Gál. 5:3 - Toda a Lei...
- II Cor. 3:7 - A pedra vinculada ao ministério de morte; as pedras não tem o significado de perpetuidade, mas o de morte.
- Leis de Moisés = Moral, Cerimonial, Sanitário, de Saúde (conjunto de todas as leis)
- SDABC, b, págs. 1109, 1110 - Lei em Gálatas
- Ellen White diz que a Lei em Gálatas é a Lei Moral.
- Mensagens Escolhidas, Vol. 1, cap. 26-32 - sobre a Lei
- Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pp. 308-400 - justificação pela fé
- Em Gálatas 2:16, a referência é à Lei Mosaica, incluindo a Lei Moral
- Os judeus desenvolveram três dogmas:
- 1) - A salvação podia ser obtida por esforço próprio, tendo a Lei como meio para tal
- Rom. 2:17 - “repousar na Lei”
- 2) - “Tradição” - estabeleceram muitos detalhes para o cumprimento da
Lei
- Marc. 7:3 - “Não comiam sem lavar as mãos”
- Mat. 15:2, 9 - “Doutrinas que eram preceitos humanos”
- 3) - Mesmo depois da cruz, os judeus continuaram exigindo as normas
acima
- Atos 15:1, 5 - “circuncisão e observância à Lei de Moisés”
- Atos 21:21 - “circuncisão; costumes da Lei”
- Tudo aquilo que o homem necessita para sua salvação, Jesus já fez na cruz do calvário.
- a) - Perdão = Justificação
- Atos 13:38, 39 - Perdão e justificação são a mesma coisa
- SDABC, 6, p. 1070 - Pecados perdoados, quando entendo o que Cristo fez e aceito.
- “Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa...”
- b) - Duplo Significado:
1 - Absolvição da culpa de pecados passados (legal)
- Rom. 5:12 - “...todos pecaram”
- (Porque) - eph’ho - no qual
- O homem herda de Adão não a culpa, mas a natureza pecaminosa
- Efésios 1:7, 8 - “No qual temos a remissão dos pecados”.
2 - Libertação do poder do pecado no presente (subjetivo)
- Luc. 4:18 - “Libertar os cativos...”
- Rom. 8:1, 2 - “Libertos da Lei do Pecado...”
- Perdão (aphesis) - Arndt e Gingush: Dois significados no Novo Testamento:
- a) Cancelamento de uma obrigação, punição ou culpa
- b) Livramento do Cativeiro do pecado.
V. 16 - continuação... (ESBOÇO DE SERMÃO):
- Porque o homem não pode ser justificado pelas obra?
- 1) Gálatas 3:21
Paulo não está invalidando a Lei, ma a Lei não pode dar vida, não tem esta atribuição
- 2) Gálatas 2:21
Não há espaço para os dois (a Lei e a morte de Cristo)
- Deus não opera onde o homem opera
- 3) Efésios 2:8, 9
Isto só serviria para alimentar o orgulho humano
- Elimina do coração a devoção que só a Deus pertence
- 4) Romanos 4:4
Deus passaria a estar obrigado a salvar o homem
- Passaria a ser um devedor do homem
Apelo - Exalando o amor de Cristo (II Cor. 5:14).
V. 17 - Uma pergunta de Paulo
- Os judaizantes acusavam a salvação pela graça
- Diziam que a pessoa seria irrepreensível se buscasse a salvação pelas obras
- Rom. 7:24 - “Desventurado homem que sou...”
- Diziam que Cristo era culpados pelos pecados na via dos crentes
V. 18 - Paulo diz que em Cristo não é mais transgressor, seria se voltasse às práticas anteriores
Mensagens Escolhidas, V. 2, pp. 32, 33 - “Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo - nosso Substituto”.
- “Vós sois aceitos no Amado...”
- A ira de Deus está voltada contra o pecado, e não contra o pecador
- “Da mesma forma que não há pecado que Deus não odeia, não há pecador que Ele não ame.
V. 19 - “Morri para a Lei” = Paulo
- Paulo fala em dois tipos de morte com relação à Lei:
- a) Morte sob a Lei - Morte da Condenação
Rom. 7:7-9 - Morto sob a Lei (condenação)
- A Lei de Deus faz o pecado (revela o pecado e condena)
- b) Morte para a Lei - experiência da justificação
Rom 7:6 - Morrendo para a Lei encontrou a salvação
Rom. 6:6, 7 - Morrer com Cristo... é estar justificado.
V. 20 - “Estou crucificado com Cristo” - estou justificado, o velho Paulo está morto
- “Agora Cristo vive em mim...”
- Rom. 6:7-13 - “Cristo é quem vive na vida de Paulo”
V. 21 - “Não anulo a graça de Deus”- estaria anulando a graça, caso edificasse aquilo que havia destruído, o legalismo
- Se a salvação fosse mediante a Lei, então a morte de Cristo seria em vão.
V. 1 - “Gálatas insensatos” = “anoetos” = tolo, sem discernimento mental
- Fascinar = “baskanõ” = enfeitiçar, lançar o encanto
- Não conseguiam ver a falsidade dos ensinos dos judaizantes, estavam como que enfeitiçados
- Expôr = “prographõ” = escrever antes; escrever em público, para que todos vejam
- Paulo foi o agente da exposição de Jesus diante dos Gálatas
- Expôr de forma clara, inequívoca
V. 2 - “Recebestes o Espírito...”
- Para Paulo, receber o Espírito equivale a tornar-se cristão de forma autêntica, genuína
- Isto é uma experiência íntima, não apenas de “fachada”
- Rom. 8:14-16 - O próprio Espírito testifica com o nosso espírito, dizendo que somos Filhos d e Deus
- “Pelo ouvir da fé” - ouvir = “dcouw”(pregação)
V. 3 - A vida cristã começa com a justificação; e ser justificado com Cristo, equivale a receber o Espírito Santo.
- S. João 3:3-8 - Tornar-se cristão também significa nascer da água e do Espírito
- Água = como meio, símbolo
- Espírito = Como agente
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 370 - “Os que recebem o Espírito Santo pela fé, tem vida eterna...”
- Rom. 8:9 - Receber o Espírito significa tornar-se cristão
- ST, 08/03/1920 ® “Os que não sabem o que é ter ma experiência nas coisas de Deus, que não sabem o que é ser justificado pela fé, que não tem o testemunho do Espírito de que são aceitos por Jesus Cristo, precisam nascer de novo”.
- “Conversão” - é uma experiência de vida
- O Espírito Santo tem uma obra a realizar
- “aperfeiçoar = “epiteléo - (epiteleo)” = cumprir, completar, terminar, levar até o alvo
- Isto é relativo à restauração do caráter
- Aqui pela primeira vez Paulo introduzia a experiência da santificação
- “A justificação é a santificação iniciada e a glorificação é a santificação consumada
- Isto só pode ser separado didaticamente e não na experiência
- Rom. 8:11, 13 - “vivificará...” - processo da salvação
- Gál. 5:16-26 - “O crente anda no Espírito...”
- Filip. 1:6, 9-11 - “O Espírito começa e completa a boa obra em nós...”
- A obra de transformação é Divina, a obra de regeneração é totalmente Divina.
- Sou eu quem ando, mas através do Espírito
- A participação humana é criar condições par que o Espirito realize sua obra
- Gál. 2:16 -
- Rom. 8:3, 4 - Preceito da Lei, mediante Cristo
- Rom. 9:31, 32 - Deus não opera onde o homem opera
- Filip. 3:6, 7 - Experiência de Paulo
- O Desejado de Todas as Nações, pág. 646 - “É por meio do espírito que o coração é purificado...”
- A introdução de mérito humano exclui o processo de regeneração
V. 4 - Sofrer - “paschõ” = sofrer, aqui traduzida por experimentastes
V. 5 - Introduz elementos positivos
- A ênfase está no Doador (Aquele que doa o Espírito)
- No verso 2, a ênfase está nos recebedores
V. 6 - É citada a “experiência de Abraão”
- Citação indireta de Gên. 15:6 - “Abraão creu e isso lhe foi imputado para justiça”.
- Rom. 4:1-3 - É citado o mesmo exemplo
- Se assim foi com Abraão, será também com todos os seus descendentes
- “Imputada” (logizomai) = colocar na conta de; imputar; computar
- Deus contou a fé de Abraão como justiça
- Ele não tinha justiça, mas creu e isso foi o meio pelo qual lhe foi creditada a justiça
- “Fé” - em sí mesma não possui nenhuma virtude
- Demonstramos fé quando nos entregamos totalmente a Deus; submissão total
- Mensagens Escolhidas, Vol. 1, p. 367 - Deus lança na conta do pecador aquilo que Cristo fez
V. 7 - “Os da fé é que são filhos de Abraão”; e nãos os que tiveram a circuncisão como de Abraão.
V. 8 - Citação de Gên. 12:1-3
- Deus queria que Abraão fosse um instrumento de salvação
- Isaías 2:1-5 - Esse é o papel que Israel deveria desempenhar (ser uma luz para o mundo)
- São promessas incondicionais (Deus. 28:1-13) - “Se”
- Abraão/Israel com duas missões:
- Tipológica - seria um modelo daquilo que o mundo poderia ser
- Missiológica - Israel tinha uma missão a cumprir
- Como Israel falhou, deus transferiu essas missões à Igreja
V. 9 - “Os da fé serão abençoados como Abraão foi”
V. 10 - Os judaizantes buscavam salvação na Lei.
- Paulo diz que estão debaixo da maldição da Lei
- Rom. 6:23 - Salário do pecado = morte
- Rom. 7:7-9 - A Lei demonstra que o pecador está condenado
- Deut. 27:26 - “Maldito todo aquele”...
- Paulo está dizendo aos judeus que eles podem se justificar na Lei, ma desde que nunca pequem; ocorre que isto é impossível.
V. 11 - Pela Lei ninguém é justificado diante de Deus porque ninguém consegue viver sem pecado.
- Hab. 2:4
- Rom. 1:17
- Texto Grego = “A pessoa justa viverá pela fé”
- Melhor Tradução - “Aquele que é justo pela fé viverá”
V. 12 - “Aquele que observar os seus preceitos, por eles viverá”
- Esse é o texto mais difícil de Gálatas
- Aparentemente está sendo endossada a justificação pela Lei
V. 11 - (o que foi justificado pela fé viverá)
V. 12 - (o que observar a Lei viverá)
- Temos que entender o verso 10 = O que observar a Lei viverá, mas desde que nunca peque (esta é uma declaração hipotética)
- Lei e fé se excluem mutuamente como meios de salvação
V. 13 - Estamos todos sob a maldição e a única forma de sermos libertos é através de Cristo
V. 14 - “Bênção de Abraão” = justificação
V. 15 - “Falo como homem” - aparece também em Rom. 3:5 e 6:19 (três vezes)
- Significa - vou ilustrar em termos humanos a minha idéia
- “Aliança” - (Diathéké) = testamento (uso comum no grego clássico); e aliança, concerto ou pacto (uso comum da septuaginta)
- O Novo Testamento inspirou-se na septuaginta quanto ao uso deste termo
- Paulo está dizendo que em termos humanos um concerto não é mudado após confirmado, muito mais quando o concerto é feito com Deus
- Deus jamais mudaria a promessa feita a Abraão.
- Se um concerto humano não sofre alterações, muito mais deixará de sofrer o Divino
- Heb. 6:15-18 - Imutabilidade do propósito Divino
V. 16 - Paulo faz aqui uma exegese do Antigo Testamento
- Ocorre que no Antigo Testamento, Deus sempre usou o coletivo: “descendência” e não “descendente”
- Como entender?
- Paulo está sendo mais específico
- O cumprimento daquela promessa culminaria em “Cristo - O descendente”
V. 17 - A Lei que veio 430 anos de pois não veio para revogar a aliança
- O concerto sinaítico não veio para tomar o lugar do concerto abraânico
V. 18 - “Herança” = todas as bênçãos espirituais
- Se a herança é da Lei, então não é mais da fé
- Rom. 9:31, 32 - Israel buscava a justiça mas no lugar errado, por isso não alcançou a justiça; buscavam a justiça na Lei.
- Heb. 4:2 - “Não foi acompanhado pela fé...”
V. 19 - “Qual, pois, a razão de ser da Lei?”
- Paulo responde a esta pergunta até o capítulo 4:31
- O cerne da resposta vai até o capítulo 3:25
- Até o capítulo 4:7 (a partir do capítulo 3:25), Paulo amplia a sua resposta
- Do capítulo 4:7 ao capítulo 4:31, Paulo ilustra
- “Foi adicionada” - surge a dúvida. Se foi adicionada, como fica antes do Sinai?
- Abraão e os demais Patriarcas não estavam desobrigados da Lei Moral
- A Lei adicionada no Sinai não foi novidade, ela já existia gravada nos corações
- Rom. 2:15 - Lei gravada nos corações
- Gên. 17:1 - - “anda na minha presença e sê perfeito
- Gên. 17:9 - “guardas aquilo que estava no pacto”
- Gên. 18:19 - “Havia exigências morais”...
- Gên. 26:5 - “Abraão viveu em conformidade com a Lei de Deus já existente”
- Caminho a Cristo, p. 50 - (A Obediência é um Privilégio), 2o. parágrafo, (Atos ocasionais e costumeiros)
- “Por causa das transgressões”
- Durante a escravidão egípcia, os israelitas perderam a sensibilidade pelas coisas morais, a percepção espiritual
- Quando Deus tirou-os de lá, a primeira coisa que fez, foi apresentar-lhes a Sua Lei
- A Lei foi adicionada por causa das transgressões do povo de Israel
- Deus precisou usar uma metodologia para trazer de volta o povo aos Princípios Morais.
- I Tim. 1:9, 10 - A Lei se promulga para transgressores, justos não precisam de Lei
- A Lei já existia, então o que foi adicionado?
- Ela recebeu uma “roupagem nova” no Sinai
- Essa roupagem era:
A forma escrita da Lei
A linguagem forte “Não” (negativa
A teofania (trovões, relâmpagos)
Tábuas de Pedra (severidade)
- Ex. 34:29-35 - O rosto de Moisés resplandece
- A justiça de Deus estava presente na Lei, e quando Moisés se aproximou da Lei a justiça de Deus brilhava em seu rosto
- Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 237 ® “A Lei é uma transcrição do caráter de Deus...”
- Ex. 20:18-21 - O povo sentiu, temeram, pediram para que Moisés falasse com eles e não Deus
- Deus precisava avivar o sentimento do pecado do povo, chamar-lhes ao arrependimento
- II Cor. 3:7,9 - Tábuas de pedra = ministério de morte (severidade e não perpetuidade)
- Mensagens Escolhidas, Vol., pág. 236 - A Lei como pronunciamento da condenação ao pecador
- Idem, pág. 237 - Ministério da Lei (em pedra) = ministério da morte
- Idem, pág. 238 - A manifestação de poder trouxe medo ao povo
- A Lei foi adicionada para mostrar a necessidade da graça
- “Até que viesse o Descendente” - Jesus
- Vindo o Salvador, a Lei (do Sinai) cumpre o seu propósito
- A morte de Cristo representou numa crise positiva na função da Lei
- “Promulgada por meio de Anjos, pela mão de um Mediador
- Atos 7:53 e Heb. 2:2 - (Anjos no Sinai)
- Paulo diz que anjos estiveram lá, mas a Lei foi dada por um Mediador
V. 20 - Paulo diz que o Mediador não é de um - é a terceira parte
- “Mas Deus é um” - único (Els = um, único)
- A Lei foi dada por um Mediador, mas a promessa à Abraão foi dada diretamente por Deus
V. 21 - “Promessas” - feitas a Abraão.
- A Lei não pode dar vida porque esta não é a sua função
- I Tim. 1:8 - A Lei é boa, mas não possui significado salvífico
- Rom. 9:31, 32 - O erro esteve com o povo e não com a Lei
V. 22 - “Escritura” = Lei
- A Lei foi dada para mostrar o pecado e condenar; ao condenar ela mostra a necessidade da graça
- Ilustração: pecado = prisão; Lei = carcereiro
- Todos estão debaixo do pecado, já que ela aponta o pecado
- Rom. 3:20 - conhecimento do pecado pela Lei
- Rom. 4:15 - havendo Lei, haverá transgressão
- Rom. 5:20 - Lei dada para que o pecado aparecesse
- Rom. 7:7 - A Lei aponta o pecado, e ao apontá-lo a Lei condena
- A Lei foi dada para mostrar a necessidade da graça
- Para as pessoas do Antigo Testamento, a vinda do Messias era uma esperança; ainda estavam sob a condenação, ninguém ainda havia pago a dívida
- I Cor. 15:11, 18 - Se a ressurreição de Cristo não fosse uma realidade, todos estariam perdidos
- Judas 9 - Disputa sobre o corpo de Moisés, entre o arcanjo Miguel e o diabo
- S. Mateus 17 - A transfiguração de Cristo
- S. Mateus 16:21 - A primeira vez que Jesus falou aos discípulos sobre a Sua morte
- Os discípulos precisavam da transfiguração para terem certeza a respeito do messias
- Jesus estava diante da realidade da morte; a cruz o assustava; Ele não podia ver além da sepultura
- Na transfiguração Deus enviou dois mensageiros do céu (Moisés e Elias)
- Lucas 9:31 - Esses mensageiros falavam com Jesus acerca de Sua morte
- Estavam ali para dar ânimo a Jesus
- Isaías 53:11 - “Verá o fruto do penoso trabalho de Sua morte e ficará satisfeito”...
- Isto cumpriu-se parcialmente na transfiguração
- Colos. 2:14 - “Escrito de dívida” - cheirographon = escrito à mão (hoje seria uma Nota Promissória)
- Cristo pegou a nossa nota promissória e rasgou-a na cruz, mas Satanás explora criminosamente esta dívida
- Na cruz Cristo adquiriu o direito legal de salvar
- S. João 19:30 - “Está consumado” - tetélestais = está pago (o carimbo usado no caixa: PAGO)
- Gál. 4:4, 5 - Resgatar os que estavam sob a Lei
- Heb. 9:15 - “Intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança
- Rom. 8:31-34 - Deus é quem justifica
- Rom. 3:24-26 - Do ponto de vista legal, Deus deixou os pecados impunes (antes da cruz)
- Deus estava sendo injusto
V. 23 - Repete a idéia do verso 22; com mais ênfase;
- “prhroureó” = guardar sob; manter em custódia; confinar
- “synkleió” = fechar de todos os lados, trancar, encerrar.
- “Estávamos confinados sob a Lei, aprisionados...”
- A cruz de Cristo é a única saída para o pecado
- “Antes que viesse a fé” - a fé no sacrifício de Cristo ainda era ilegal (A. T.), não tinha base em que se firmar
- A fé não estava firmada em fatos, mas numa esperança
- “Para essa fé” - “Para” (Els) = propósito
V. 19 - A causa da outorga da Lei:
- Por causa das transgressões
V. 22 - O resultado da outorga da Lei:
- A condenação de todos
V. 23 - O propósito da outorga da Lei:
- Mostrar ao pecador a necessidade da graça
- Gálatas não trata da validade da Lei, mas sim, da função da Lei
V. 24 - A Lei serviu de “aio” (paidagogós) = escravo ou servo que cuidava das crianças de famílias ricas
- A função básica era disciplinar e não educativa
- A Lei exerce uma função disciplinar = mostrar o pecado e então condenar
- “Paidagogós” (hoje) = Tutor; preceptor; disciplinador
- É correto afirmar que a Lei exerce papel na salvação do pecador
- Precisamos fazer a distinção entre:
- Agente - pessoa que opera, age, pratica uma ação
- Instrumento - qualquer objeto considerado em sua função ou utilidade
- (Agente é Cristo; Instrumento é Sua Lei)
- Mensagens Escolhidas, Vol. 1, pág. 234 - Lei em Gálatas = Lei Moral
- Lutero - citação sobre a Lei
V. 25 - Tendo “vindo a fé” a Lei não me condena mais
- Paulo está falando da função da Lei e não da validade
- Na cruz, a Lei perde a função do Sinai, perde a roupagem (já mencionada)
- Com a morte de Cristo, a Lei volta a ser o que era antes do Sinai
- Nota tônica dos Profetas:
- Jerem. 31:33, 34 - A Lei com o aspecto disciplinar não iria durar para sempre
- Ezeq. 36:25-27 - A Lei não é anulada; Deus queria mudá-la de lugar (escrever no coração do pecador); queria mudar a função da Lei
- Na vida do crente, a Lei é um padrão de Justiça
- Da realidade histórica, para a realidade experimental:
- Aquilo que aconteceu historicamente na vida do povo de Israel é o mesmo que acontece experimentalmente na vida de todo o pecador
- Salmo 40:8 - A Lei grava no coração
- Salmo 119 - Descreve essa nova realidade
- II Cor. 3:1-18 - Transcrever a Lei em nosso coração é obra do Espírito Santo
- Precisamos tirar o nosso véu do coração, deixar de ser legalistas, e permitir que a Lei seja estabelecida como monumento em nosso coração
V. 19 - a causa
V. 22 - o resultado
V. 23 - o propósito
V. 26 - “Pois todos vós sois filhos de Deus”
- Gálatas 4:1-7 - Paulo ilustra aquilo que está no verso 26
- Encontramos aqui a nossa filiação em Cristo
- Alguém se torna filho de Deus, quando ou a partir do momento que O aceita.
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